Aqui você encontra dicas para deixar seu carro sempre em ordem.
Lembre-se: ao realizar a manutenção preventiva, além de economizar em combustível e com reparos inesperados, você assegura o bom funcionamento do seu veículo e suas condições ideais de segurança.
CUIDADOS COM O ÓLEO DO MOTOR
Além de lubrificar, o que reduz o atrito e diminui o desgaste dos componentes internos do motor, o óleo do motor atua:
» Refrigerando, evitando a fusão interna do motor;
» Transmitindo energia mecânica;
» Como função detergente, limpando o motor.
Internamente, podem surgir borras que ocasionam entupimento e travamento do motor, quando forem sugadas pelo pescador de óleo localizado no cárter e direcionadas para dutos de condução de óleo para lubrificação do motor. Os motivos mais comuns para surgimento dessas borras são:
» Utilização de óleo com especificação inferior ao recomendado pelo fabricante, gerando oxidação precoce do lubrificante;
» Combustíveis adulterados, pois normalmente subprodutos da queima do combustível contaminam o óleo do motor, mas se o combustível for adulterado com produto que contenha algum composto de resina pode ocorrer formação de borra no cárter;
» Troca fora do prazo recomendado pelo fabricante do óleo do motor, porém deve-se também considerar a troca na metade do prazo ou da quilometragem recomendada em situações severas de uso do veículo (utilização em percursos pequenos do tipo anda e para ou em estradas de chão); ou seja, se o recomendado pelo fabricante é a troca de óleo com um ano ou com 10.000 km, nesses casos isso pode ser feito com seis meses ou 5.000 km, considerando-se o que ocorrer primeiro;
» Aditivação extra no óleo do motor. Lubrificantes de qualidade já recebem aditivos de forma balanceada.
Abaixo, seguem-se sugestões para conservação do motor de seu veículo:
Verifique o nível do óleo semanalmente.
Com o motor frio, preferencialmente pela manhã antes da primeira partida e com o veículo em piso nivelado, retire a vareta do óleo, limpe-a com um pano ou papel e insira e retire-a novamente.
O nível de óleo deve estar entre as marcas “Mín” e “Máx” gravadas nela.
Se o nível do óleo estiver acima do normal verificado normalmente, pode ter ocorrido acréscimo em excesso de lubrificante no motor ou mistura de água por possível rompimento da junta do cabeçote do motor. No último caso, recomenda-se não ligar o veículo, pois a lubrificação no motor estará prejudicada em função da água. No primeiro caso, o excesso de óleo poderá ocasionar contaminação das velas de ignição.
Se necessário, complete com o óleo de mesma marca e/ou recomendado pelo fabricante.
A maioria dos fabricantes considera normal o consumo de até um litro de óleo para cada 1.000 km rodados, pois mesmo o motor sendo vedado, uma parte do óleo fica nas paredes dos pistões e é queimada em função das altas temperaturas internas na câmara de combustão (em torno de 1.200 graus)
Filtro de óleo
Deve ser substituído a cada duas trocas de óleo de motor mineral e em todas as trocas de óleo de motor semissintético e sintético.
A troca do filtro de óleo no período recomendado previne diversos problemas comuns, como acúmulo de resíduos carbonizados e “borras” de óleo de motor, que podem ocasionar problemas a curto, a médio e a longo prazos.
BATERIA
As disponíveis do mercado hoje são do tipo “seladas” (sem adição de água), o que não significa que estejam totalmente livres de manutenção. Evite problemas na hora de dar a partida, por isso:
Verifique periodicamente se os cabos estão limpos e bem fixados aos polos da bateria;
Mande testar anualmente as condições de funcionamento do sistema de carga e de partida, a bateria, o alternador e o motor de partida.
SUSPENSÃO
Nunca gire o volante com o carro parado para poupar a suspensão e os pneus. Diminua a velocidade ao passar por estradas de terra, ruas esburacadas ou remendadas, lombadas e valetas para prolongar a vida dos amortecedores e não suba em sarjetas mais altas para não danificar os pivôs da suspensão.
Evite lubrificar a parte inferior de seu carro, pois o óleo utilizado resseca as buchas da suspensão e causa desgaste prematuro.
Ao rodar por ruas de paralelepípedo ou remendadas fique atento para barulhos vindos da parte inferior do carro. Qualquer folga na suspensão será percebida dessa forma.
Os fabricantes de amortecedores orientam verificá-los com 40.000 km, mas isso depende da forma como o carro é usado. Se você roda mais na estrada do que na cidade, os amortecedores do seu carro durarão muito mais. Geralmente, quando existe problema na suspensão o mecânico não consegue realizar o alinhamento correto.
Ruídos e falta de estabilidade nas curvas são os primeiros sinais de problemas. Faça uma revisão a cada 10.000 km e solicite a avaliação de amortecedores, molas e batentes e verificação de folgas nas bandejas, nas buchas, nos pivôs, nos terminais e nas barras de direção.
AR CONDICIONADO
Outro equipamento quase indispensável atualmente é o ar-condicionado. Para que funcione corretamente ele deve ser ligado pelo menos por 15 minutos por semana, mesmo nos dias mais frios. Isso evita o ressecamento das mangueiras e dos vedadores do compressor.
Muitos são equipados com um filtro que impede a entrada de impurezas externas e requer a troca anualmente ou a cada 10.000 km.
CÂMBIO E EMBREAGEM
Verifique o nível do óleo do câmbio a cada 30.000 km (consulte o manual do seu veículo). Se perceber vazamentos, providencie o conserto o quanto antes.
Evite trancos durante as trocas de marchas para não estragar os anéis sincronizados e quebrar alguma engrenagem. Não use o pedal da embreagem como apoio para o pé.
Nas ladeiras, nunca segure o carro usando a embreagem e o acelerador, use o freio de mão.
Pedal de embreagem muito endurecido e dificuldade para engatar as marchas é sinal de desgaste no conjunto.